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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

25/01/2012 10h20 - Atualizado em 25/01/2012 10h20

Com filho palmeirense, Assunção faz juras de amor e se diz 'meio' alviverde

Santista na infância, volante hoje tem o coração dividido: metade Santos, metade Verdão. Aos três anos de idade, filho já briga com os 'corneteiros'

Por Daniel Romeu e Diego Ribeiro São Paulo

Assunção usará camisa comemorativa nesta quarta
(Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)

Marcos Assunção chegou ao Palmeiras no início de 2010 pregando respeito ao clube. Agora, dois anos depois, a relação evoluiu. Prestes a completar cem jogos pelo Verdão, o volante declara amor à instituição que considera sua segunda casa. E também ao time do coração de seu filho caçula...

Com somente três anos de idade, Bryant Assunção é palmeirense fanático. Usa a camisa do Verdão na rua e não suporta os corneteiros. Segundo Assunção, o garoto até chora quando ouve alguém criticando o clube do pai. O próprio volante admite uma metade alviverde no coração que, na infância, era santista.

– Meu filho fez três anos agora e é palmeirense, não tem como negar. Ele vê a bandeira do Brasil, qualquer coisa verde, e acha que é do Palmeiras. Tem dois uniformes, usa todo final de semana. Não é mentira, quando falam mal do Palmeiras ele até chora, briga – contou o camisa 20.

– Tenho já um amor pelo Palmeiras. Logo que cheguei me perguntaram se eu era palmeirense e eu disse que tinha respeito pelo clube. Hoje já tenho amor. Sou mais um da família Palmeiras. Antes eu era santista. Hoje sou metade Santos, metade Palmeiras – completou.

Antes eu era santista. Hoje sou metade Santos, metade Palmeiras"
Marcos Assunção, volante do Verdão

Com a aposentadoria do goleiro Marcos, Assunção tornou-se o jogador mais experiente do elenco – aos 35 anos. Decisivo, fez gols preciosos e ganhou a confiança do grupo e do técnico Luiz Felipe Scolari. Só não convenceu parte da torcida. No ano passado, foi alvo de duras críticas da principal organizada do Verdão – que o chamava de baladeiro e criticava a dependência da equipe nas bolas paradas. Segundo o volante, os problemas foram superados.

– Para mim, isso acabou. Tive uma reunião com os torcedores e foi colocado uma pedra. Para que eu possa estar em qualquer lugar e ser respeitado. Quero isso. Espero que neste ano eles possam ver o time jogando bem e nos dêem força a todo momento. Não tenho mágoa, a torcida tem razão em se manifestar quando a equipe vai mal. Mas sem violência, com manifestações no campo – disse.

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