He-Man ganha a braçadeira, mas só mostra luta e jejum segue
Substituto de Fred, Rafael Moura tem tarde apagada na vitória sobre o Madureira e completa 52 dias sem balançar as redes
Ao longo da semana, Rafael Mouraadmitiu não viver um bom dentro e fora dos gramados. Disse, porém, que vontade não faltava. Ganhou a confiança de Abel Braga que, além de escalá-lo como titular na posição do poupado Fred para a partida contra o Madureira, lhe deu a faixa de capitão.
Em campo, no entanto, o camisa 10 pouco produziu na vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Madureira, no sábado à tarde. Determinação, realmente, não faltou, mas foi a única virtude de Rafael Moura ao longo dos 90 minutos. Apesar de ter participado diretamente do gol de Lanzini, seu jejum continua e completa neste domingo 52 dias. Claramente ansioso, durante a partida levou as mãos à cabeça na maioria dos ataques desperdiçados pelo Tricolor.
Em sua primeira finalização, já na etapa final, aproveitou cruzamento da esquerda, mas chutou prensado de canhota para fora, de dentro da pequena área. Na segunda e última, chute rasteiro de fora da área pela linha de fundo. E foi só.
No anseio de retribuir a confiança de Abel, Rafael Moura cometeu algumas faltas. Em uma delas, reclamou tanto, que levou uma bronca do árbitro Wilson de Souza Nery. Porém, lutou enquanto esteve em campo. E foi de sua determinação em campo que surgiu o primeiro gol do Tricolor. Após chute de Edinho na trave, o atacante acreditou, evitou que a bola saísse pela linha de fundo e cruzou na medida para Sobis ajeitar para Lanzini abrir o placar.
Com o Fluminense melhor em campo, mas encontrando dificuldades com o gramado de Conselheiro Galvão, o time de Abel Braga apostou nas bolas aéreas – especialidade do camisa 10. No entanto, em dia pouco inspirado, Rafael Moura perdeu quase todas as disputas de cabeça para Zé Carlos, ex-zagueiro do Flu. Pelo chão, também foi facilmente desarmado em inúmeras oportunidades. E como a fase não é boa, até chapéu de Alex Silva ele levou.
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