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sexta-feira, 6 de abril de 2012

05/04/2012 08h20 - Atualizado em 05/04/2012 09h05

Felipão desabafa, ‘abre porta’ para descontentes e pede novo atacante

Técnico evita comentar sobre jogadores ‘dispensáveis’ no elenco e se incomoda com crises plantadas, mas reafirma pedido por reforço

Por Daniel RomeuSão Paulo

Luiz Felipe Scolari Felipão Palmeiras (Foto: Anderson Rodrigues / globoesporte.com)Luiz Felipe Scolari quer reforços para o Palmeiras
(Foto: Anderson Rodrigues / globoesporte.com)

A classificação antecipada na Copa do Brasil veio em boa hora para o Palmeiras. Com duas derrotas nos últimos quatro jogos, o time que havia passado 22 partidas invicto já começava a ser contestado e um bom resultado contra o Horizonte-CE era essencial para afastar os rumores de crise que tanto irritam o técnico Luiz Felipe Scolari. Um deles, no entanto, o próprio Felipão criou ao pedir mais um atacante e levantar a possibilidade de alguns jogadores deixarem o clube. Ele ressalta: não há lista de dispensas e, caso algum atleta esteja descontente no Verdão, as portas estão abertas.

Após a vitória sobre o Paulista, na última semana, em Jundiaí, Felipão atrelou a chegada de um novo atacante à saída de dois ou três jogadores que aliviariam a folha salarial do clube. Dentre eles, os casos de Ricardo Bueno e Fernandão são os mais urgentes: os dois têm contratos se encerrando após o Paulistão e até agora não foram procurados para renovar. O volante Tinga foi oferecido ao Botafogo, mas ficou no Verdão.

Se as pessoas dizem que perder dois jogos é motivo de crise, não temos por que ficar dando explicação"
Felipão

– Vocês (jornalistas) que fizeram (lista de dispensáveis) arquem com as consequências. Hoje os “listados” todos entraram no jogo. Nunca disse que para vir um atacante tem de ir embora outros quatro, cinco, seis. Quando um dos meus atletas achar que não está se sentindo bem, fazemos que nem no ano passado: não está contente, deixamos sair. Mas não dizemos nome nem de A, nem de B, nem de C – disse Felipão.

– Bueno entrou hoje (contra o Horizonte) e foi decisivo no segundo e terceiro gol. Tenho de deixar as coisas seguirem e não dar bola para isso. Quando for acontecer, vai acontecer. Como acontece normalmente em outros clubes. Se possível, vamos buscar mais um atacante – emendou.

As crises intermináveis no clube, que muitas vezes partem de dentro da própria diretoria, também cansam e desgastam Felipão desde a última temporada. O técnico não vê nenhum problema de relacionamento no elenco, e o gerente César Sampaio, contratado também para atuar como “bombeiro” das polêmicas, veio a público ressaltar que nenhum jogador é “dispensável”. Scolari ressalta que as crises vêm de fora, e não de dentro do grupo palmeirense.

– Se as pessoas dizem que perder dois jogos é motivo de crise, não temos por que ficar dando explicação. Todos sabem que lá dentro do Palmeiras é assim. Tem o síndico do campinho, outro que recebe informação, diz que viu o gato miar. É assim. Temos de fazer nosso trabalho. Estou fazendo o meu com os jogadores, no campo, e não me preocupo com nada mais – disse.

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