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sexta-feira, 6 de abril de 2012

06/04/2012 09h15 - Atualizado em 06/04/2012 09h38

Sob pressão, Wesley não engrena, mas conta com o apoio de Felipão

Meia ainda não teve atuação de destaque pelo Palmeiras e nem mudanças no esquema resolveram. Pressão e falta de ritmo atrapalham

Por Daniel RomeuSão Paulo

Luiz Felipe Scolari felipão WESLEY palmeiras treino (Foto: Anderson Rodrigues/Globoesporte.com)Felipão diz que Wesley vai evoluir aos poucos
(Foto: Anderson Rodrigues/Globoesporte.com)

A contratação de Wesley pelo Palmeiras foi muito comemorada pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Jogador versátil, que apoia sem abandonar a marcação, já ganhava elogios do treinador antes da estreia. O reforço mais caro do Verdão nesta temporada, no entanto, tem deixado a desejar. Em três jogos, não rendeu nem perto do futebol apresentando no Santos em 2010. Ciente de que o meia não se encaixou no esquema tradicional do time, Felipão “quebra a cabeça” e admite até mudanças em função de Wesley.

Contra o Horizonte-CE, na quarta-feira, pela Copa do Brasil, o treinador testou a primeira alteração. Só com Barcos no ataque, esperava dar mais liberdade a Daniel Carvalho e Wesley – João Vitor reforçou a marcação. Mais uma vez, o reforço mostrou estar sem ritmo, e a classificação só veio após sua saída, quando Scolari colocou Maikon Leite e voltou à velha e eficiente estrutura da equipe. Wesley evita comentar se aprovou o novo esquema, mas revela uma conversa com o comandante sobre as funções que pode desempenhar em campo.

– É um treinador que sabe o que faz. É um cara rodado no futebol. Ele decidindo, está tranquilo. Desde que cheguei, tivemos uma conversa, e eu disse que gostaria de ajudar da melhor maneira. Ele sabe das minhas qualidades, como pode me usar – afirmou o jogador.

Felipão, por sua vez, dá apoio a Wesley.

- Wesley está atuando dentro da normalidade, vai evoluir na medida que for jogando e adquirindo ritmo, condições melhores dentro do grupo (de entrosamento). Como joga em duas posições, é versátil. Bom para nós – ressaltou o técnico.

Wesley tenta esconder o abatimento, mas se incomoda com as críticas. Ele foi contratado depois de uma longa novela, que incluiu até uma campanha fracassada de doações, além de muita conversa com o Werder Bremen-ALE e a ação de um investidor “misterioso”. Um dos temores da diretoria alviverde tem se concretizado: a pressão excessiva. Apresentado como “popstar” no Verdão, Wesley sabia que seria o centro das atenções nos primeiros jogos e que a pressão poderia atrapalhar. Sem sucesso, ele prega tranquilidade para, finalmente, convencer no Palmeiras.

– Estou um pouco mais tranquilo, crescendo a cada jogo. Creio eu que já tive uma evolução do primeiro jogo para agora. Só com ritmo de jogo é que as coisas podem dar certo – disse o meia.

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