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terça-feira, 23 de outubro de 2012


23/10/2012 11h15 - Atualizado em 23/10/2012 11h15

Mesmo cansado, Barcos pede para jogar e vira exemplo no Palmeiras

Atacante seria poupado, mas faz questão de estar em campo contra o Millonarios. Por isso, é elogiado e se torna modelo para atletas mais jovens

Por Daniel RomeuSão Paulo
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 Barcos palmeiras (Foto: Daniel Romeu/Globoesporte.com)Barcos vai para o sacríficio na Colômbia
(Foto: Daniel Romeu/Globoesporte.com)
Decisivo e regular, o atacante Hernán Barcos sabe que é imprescindível para o Palmeiras. Por isso, na última segunda-feira, o atacante ignorou as dores na panturrilha e pediu ao técnico Gilson Kleina para não ser poupado do confronto contra o Millonarios, nesta terça, às 22h45m (horário de Brasília), pela Copa Sul-Americana. Apesar de risco de lesões e do cansaço da viagem de seis horas a Bogotá, na Colômbia, onde o jogo será disputado, o técnico Gilson Kleina respeita a decisão de Barcos e vê no jogador um exemplo de superação para salvar o Verdão do rebaixamento.
- Ele está transcendendo a vontade de ganhar com o Palmeiras. Imagine para um jogador que está iniciando a carreira, o exemplo que ele está dando. É temerário perder um atleta como ele, mas temos que entender o que representa - declarou o técnico Gilson Kleina.
O próprio Hernán Barcos rejeita o rótulo de ídolo, mas a comemoração típica do Pirata já é mania entre os palmeirenses. No ano, nenhum jogador da equipe comemorou tanto quanto o argentino: são 25 gols, dois atrás da meta de 27 estipulada no início do ano. Barcos não nega que sua vontade e determinação sejam exemplo para os mais jovens, mas divide a responsabilidade com Marcos Assunção e Henrique, os dois capitães alviverdes.
- Para ser ídolo falta muito. Temos jogadores como o Henrique, o Marcos Assunção, o Bruno. Junto a mim, ajudam a empurrar o grupo. São muitos jogadores novos que temos de ajudar. O grupo está agora saindo na frente. Ídolo é o grupo - completou.
O vice-presidente de futebol Roberto Frizzo também é só elogios para o grande nome do time na temporada. O dirigente, que irritou o jogador ao tentar despistar sobre a negociação e dizer que o “Palmeiras não era marinha para saber de barcos”, agora se rende ao profissionalismo demonstrado pelo atacante. Caso o Palmeiras seja rebaixado, uma das missões da diretoria será segurar o argentino para a Libertadores diante do possível assédio de clubes rivais.
- O Barcos é assim. Ele quer participar de tudo. É uma pessoa fantástica, um cara de caráter, profissional e leal - declarou.

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