O vice-presidente Roberto Frizzo ouviu duras críticas de Kleber, foi chamado até de mau-caráter, mas manteve a postura serena durante toda a polêmica envolvendo o Gladiador, que recebeu proposta do Flamengo e desde então vivia a expectativa da negociação de um aumento salarial. Como o presidente Arnaldo Tirone estava fora do país, na Argentina, Frizzo era o mandatário em exercício no clube. A única punição imposta ao jogador foi uma multa de 10% do salário por ter faltado ao treino da manhã de quinta-feira. Não houve sanções administrativas por uma eventual insubordinação, por exemplo.
- O Frizzo foi perfeito, enquanto eu estava fora ele era o presidente. Conduziu muito bem o caso, depois o Kleber também pediu desculpas e está tudo bem, superado. Não há mais motivo para ficarmos falando nisso – disse Tirone.
Recuperado de um edema na coxa esquerda que o tirou dos últimos três jogos do Campeonato Brasileiro, Kleber tem participado dos treinos com os companheiros e é esperado para o jogo desta quarta-feira, contra o próprio Flamengo, no Pacaembu. Os cariocas desistiram do jogador na semana passada.
- Se ele não sentir dor, vai para o jogo. Tem contrato conosco, cumpre normalmente – ressaltou o presidente do Palmeiras.
A questão do reajuste salarial deve mesmo ficar para o fim do ano. Sem pressa alguma, ainda mais após a desistência do Fla, Tirone aguarda a poeira baixar para iniciar conversas sobre o assunto. Frizzo também tem declarado que não há necessidade de correria.
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