A direção do união convida todos os atletas a participarem do treinamento de hoje a tarde apartir das 16:hs no estádio do fernandão.
Desde já agradece a presença de todos.
UNIAO DA SERRA FUTEBOL CLUBE, MARTINS-RN.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
união voltará aos trteinamentos hojé!
A direção do união convida todos os atletas a participarem do treinamento de hoje a tarde apartir das 16:hs no estádio do fernandão.
Desde já agradece a presença de todos.
29/02/2012 06h05 - Atualizado em 29/02/2012 06h05
Sem descanso, Palmeiras volta ao interior para enfrentar o Linense
Time voltou de Prudente na noite de domingo e viajou na terça para Lins, de ônibus. Felipão dribla cansaço para equipe encostar no Corinthians
Maikon Leite e Barcos são os pilares do novoataque palmeirense (Foto: agência estado)
Não bastam os adversários dentro de campo. Nesta semana, o Palmeiras tem de vencer também o próprio cansaço para se manter nas primeiras posições da tabela do Campeonato Paulista. Nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), contra o Linense, o Verdão encara a equipe do interior após uma viagem de ônibus de cerca de 430 km até a cidade de Lins. Isso três dias depois de uma estadia em Presidente Prudente para o clássico contra o São Paulo, que terminou empatado por 3 a 3 – nesse caso, pelo menos a ida e a volta foram feitas de avião.
No total, o elenco do Palmeiras vai viajar quase 2.000 km entre sábado e quinta-feira, divididos em quatro trechos – ida e volta de 560 km de Prudente, mais ida e volta de 430 km de Lins. Sobrou pouco tempo para aprimorar o esquema tático ou tentar qualquer inovação. A reapresentação de segunda-feira foi apenas na academia, com reforço muscular. Na terça, um leve treino técnico antecedeu a viagem de cerca de seis horas até o interior paulista. O técnico Luiz Felipe Scolari dosa a carga de treinos para evitar problemas futuros.
Por enquanto, tem dado certo. Marcos Assunção é o único novo desfalque, e por suspensão. Valdivia está perto de voltar, mas não nesta quarta. Com 22 pontos, o Palmeiras cumpriu com precisão a meta pretendida pela comissão técnica – 11 pontos a cada cinco rodadas. Contra o Linense, o Verdão inicia seu terceiro “minicampeonato”.
O Linense chega embalado para a partida depois da vitória por 2 a 1 sobre o Paulista, no último sábado, que o colocou pela primeira vez no G8 do Paulistão, com 15 pontos. Embora venha de três jogos sem perder, a equipe tem um retrospecto ruim contra os grandes - já perdeu para Corinthians e Santos. Mas, pela primeira vez, enfrenta um dos favoritos em seu estádio, o Gilbertão, onde a torcida é pequena, mas faz bastante barulho. Outro objetivo é ficar com uma das vagas na Série D do Campeonato Brasileiro.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real a partir das 22h. A TV Globo mostra o duelo para os estados de SP (menos região de Bauru) e MS. O árbitro da partida será Fábio de Jesus Volpato Mendes, auxiliado por Sérvio Antonio Bucioli e Junivan Rodrigues de Sousa.
Linense: o técnico Pintado fez mistério e escondeu o time no último treino antes da partida, mas deve manter a base que bateu o Paulista de virada em Jundiaí. O atacante Fausto, xodó da torcida, ainda busca a melhor forma física, depois de quase um ano sem jogar por causa de uma cirurgia no joelho, e deve mais uma vez ficar no banco de reservas. O time vai para o jogo com: Douglas; Marcelo, Anderson, Pablo e Alexandre Silva; Makelele, Ademir Sopa, Neto e Lenílson; Wellington e João Henrique.
Palmeiras: o Verdão deve entrar em campo com somente uma alteração em relação ao time que empatou com o São Paulo. No entanto, a mudança é importante: suspenso, o volante Marcos Assunção está fora da partida. João Vitor deve começar entre os titulares. O Palmeiras deve jogar com: Deola; Cicinho, Henrique, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, João Vitor, Patrik e Daniel Carvalho; Maikon Leite e Barcos.28/02/2012 14h24 - Atualizado em 28/02/2012 21h04
Verdão oficializa projeto por Wesley e quer 'prova de amor' dos torcedores
Diretoria apresenta projeto inovador e espera chegar ao valor total. Apesar do atleta já vestir uniforme, dirigentes garantem que ele não está contratado
O Palmeiras faz questão de ressaltar: Wesley ainda não está contratado pelo clube. No entanto, conta com a ajuda do torcedor para confirmar a chegada do novo reforço. O presidente Arnaldo Tirone e o restante da diretoria alviverde oficializaram nesta terça-feira o “inovador” projeto de MOP – My Own Player –, que conta com doações dos torcedores para chegar ao valor total a ser pago ao Werder Bremen (cerca de R$ 21 milhões, contando impostos). O mandatário alviverde demonstrou confiança em concretizar o negócio, e ressalta a ousadia do clube em “operação inédita” no futebol brasileiro.
O valor precisa ser arrecado até o dia 25 março, quando o Palmeiras se comprometeu a pagar ao Werder, ao menos, a primeira parcela de 2 milhões de euros acordada no início do negócio. André Barros, do MOP, explica que, caso o valor total não seja atingido, as doações feitas pelos palmeirenses não serão debitadas no cartão de crédito. No entanto, a diretoria do Palmeiras promete analisar o andamento da arrecadação nos próximos dias e não descarta “completar” o valor para que chegue aos 100%, tornando-se assim o principal doador.
saiba mais
- Não é compra de cotas, é contribuição. O torcedor está contribuindo com o clube. A satisfação dele seria ver o Wesley jogando e saber que eles ajudaram a trazê-lo. Nós somos cobrados. É a hora da torcida entender, aqueles que podem colaborar. Contratado só é quando fizermos o pagamento, até lá está apalavrado. Temos um prazo, temos crédito, só que não podemos comprometer uma estrutura toda – explica Tirone.
Nos últimos meses, o Verdão negociou com diversos investidores, mas considerou os juros, riscos e endividamento grandes demais. Por isso, o clube conseguiu uma carta de garantia financeira na negociação e demonstra tranquilidade em finalizar a chegada de Wesley – até porque sabe das conseqüências em caso de fracasso e retorno do jogador à Alemanha. Os doadores, como incentivo, ganharão “prêmios” de acordo com o valor oferecido à campanha.
Não é compra de cotas, é contribuição."
Arnaldo Tirone
- Mico seria não ter feito nada – garantiu Tirone.
O vice-presidente de futebol do Verdão, Roberto Frizzo, joga para a torcida a responsabilidade de contratar Wesley. O dirigente acha que a doação é uma “prova de amor” dos torcedores à torcida. Neste domingo, o próprio Arnaldo Tirone doou R$ 2 mil, e o gerente César Sampaio doou R$ 5 mil. O técnico Luiz Felipe Scolari deve ser o próximo a ajudar na contratação.
- O Wesley não está contratado, só acontecerá quando for feito o pagamento. Portanto, daqui 30 dias, se voltar para a Alemanha, não venham dizer que não avisamos. Ninguém melhor que nossos torcedores para serem nossos parceiros. Ao invés de aumentar o endividamento do clube com parceiros, estamos dando oportunidade à torcida estar junto do clube. A cota mínima é de 100 reais, mais barato que ingresso de jogo, e pode ser parcelada – disse Frizzo.
Clique e assista a vídeos do Palmeiras
César Sampaio, Arnaldo Tirone, Roberto Frizzo, Walter Munhoz e representante da MOP concederam uma entrevista coletiva para falar do projeto para trazer o meia Wesley (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)Links Patrocinados
domingo, 26 de fevereiro de 2012
clasico entre abc x união da serra estará prestes a ser marcados!
Em contato com o diretor do abc rosemiro eo presidente do união da serra john cleber ficarão combinados para as duas equipes se enfrentarem nun amistoso no estádio leão dourado na cohab.
O abc estar com os dois finais de semana agendados para amistosos e logo mais os dois dirigentes vão sentar para marcar a data,pois será um jogo de amizade entre as duas equipes.
O abc estar com os dois finais de semana agendados para amistosos e logo mais os dois dirigentes vão sentar para marcar a data,pois será um jogo de amizade entre as duas equipes.
26/02/2012 18h35 - Atualizado em 26/02/2012 18h42
André marca três, pede música, mas não consegue levar bola para casa
Jogador tem que devolver pelota para funcionário do Guarani-MG, mas leva tudo na brincadceira. Atacante já pensa no próximo jogo, contra o América-MG
O atacante do Atlético-MG André ficou tão feliz com os três gols marcados contra o Guarani-MG que quis até levar a bola do jogo para casa. Com a pelota na mão e o direito a pedir música no Fantástico, o jogador alvinegro comemorou o hat trick enquanto deixava o gramado. (Veja todos os gols do jogo ao lado).
No entanto, a alegria teve de ser contida. Um funcionário do Guarani-MG pediu a "lembrancinha" de volta.
- Não posso nem levar minha bola. É brincadeira, brincou o jogador.
Restou ao novo artilheiro do Campeonato Mineiro, com cinco gols, um a mais que Wellington Paulista, do Cruzeiro, apenas pedir a música.
- Vou pedir a música "Coisa Louca", do grupo Sempre Assim, meus parceiros lá de Cabo Frio.
Liderança
Com a vitória por 4 a 0, o alvinegro assumiu a liderança da competição. No entanto, o América-MG, segundo colocado, tem um jogo a menos, e pode reassumir a ponta na quarta-feira, mas para isso precisa vencer o Villa por pelo menos dois gols de diferença.
Galo e Coelho se enfrentam no próximo final de semana, e André espera decidir novamente para garantir a primeira colocação de vez.
- A gente está mantendo o nível de concentração alto. Não podemos relaxar. É descansar e nos preparar para enfrentar o América-MG.
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26/02/2012 16h23 - Atualizado em 26/02/2012 16h26
Montillo quebra jejum e se torna o maior artilheiro estrangeiro da Raposa
Modesto, argentino dá mais atenção para a equipe e espera evolução nos próximos jogos
Os dois gols de Montillo contra o Democrata GV, nesse sábado, deram ao Cruzeiro a terceira vitória seguida no Campeonato Mineiro. (Veja os gols ao lado). Além disso, tornou o argentino o estrangeiro com mais gols marcados pela Raposa. Com 30, ele superou o colombiano Aristizábal, que marcou 28, na temporada 2003.
Montillo se mostrou feliz pelo feito, mas preferiu exaltar a vitória celeste.
- Muito bom. O melhor de fazer gol é ajudar o time a vencer. Encontramos um campo difícil de jogar, muito quente no primeiro tempo, o gramado não ajudou nada, mas conseguimos a terceira vitória consecutiva. É muito importante ser o maior artilheiro estrangeiro do clube. Mas também sempre falo que quero melhorar para jogar o melhor possível dentro do campo e dar alegria ao torcedor.
A terceira vitória seguida do Cruzeiro pode dar uma tranquilidade maior à equipe. Após estrear com derrota no Mineiro, 1 a 0 para o Guarani-MG, os comandados de Vágner Mancini foram vistos com desconfiança. Para Montillo, o momento um pouco melhor mostra que a Raposa superou as dificuldades iniciais, embora ainda necessite evoluir "muito".
- Não demos desculpa no primeiro jogo. Às vezes, quando você trabalha um mês na parte física, o futebol chega depois. Aos poucos o time vai se entrosando, os jogadores que chegaram também. É bom que o time ganhe. E que a preparação do Mineiro sirva para o Brasileiro, porque temos que melhorar muito o que fizemos no ano passado.
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uxemburgo vê Grêmio superior ao Caxias, apesar da eliminação
Técnico estreou com empate em 1 a 1, e derrota nos pênaltis fora de casa
Grêmio perdeu vaga na final do primeiro turno(Foto: Wesley Santos / PressDigital)
Em seis minutos a boa perspectiva da estreia de Vanderlei Luxemburgo no Grêmio ruiu. Aos 39 do segundo tempo da partida disputada neste domingo em Caxias do Sul a equipe sofreu o gol de empate. E, após o 1 a 1 do tempo normal no Estádio Centenário, o Grêmio perdeu para o Caxias por 5 a 4 nos pênaltis, vendo o time da casa chegar à final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho.
Após a partida, Luxemburgo falou sobre a partida. E disse que o Grêmio foi superior ao adversário.
- É ruim, sempre é chato, era uma bola de lado, morta, que não tinha necessidade de se fazer a falta. Mas é assim, é futebol, sofremos o gol e perdemos nos pênaltis. Mas no jogo fomos superiores, no primeiro tempo eles só chegaram em três erros nossos, grosseiros, de inversões de bola. E no segundo só chegaram na falta - avaliou.
O treinador estreante ainda fez a comparação entre o que o time apresentou de crescimento na comparação com a vitória no Gre-Nal de quarta-feira, com o auxiliar Roger Machado no comando:
- Tentamos colocar algumas coisas, de posse de bola, de viradas...e conseguimos fazer, mas eles se aproveitaram de alguns erros nossos. Na falta fizeram o gol. Olhando a movimentação, o posicionamento, começamos a ceder espaços depois dos 25 minutos finais. Está dentro do contexto, e em penalidade máxima não se sabe o que vai acontecer.
Perguntado se o desempenho deste domingo havia sido inferior ao Gre-Nal, Luxemburgo procurou justificativas.
- É duro né, jogou menos que no Gre-Nal porque jogou menos que no Gre-Nal. O time teve uma boa atuação no Gre-Nal e hoje teve posse de bola. Tivemos o domínio, a partir do nosso gol cedemos espaços. O Marquinhos cansou, o Marcelo com dor no ombro, precisei fazer trocas...mas é normal - concluiu.
Taça Guanabara (Final) 'Dançarino' Fred faz dois, Flu vence o Vasco e leva a Taça Guanabara
1" do 1º tempo, Lance Importante
Welington Nem faz boa jogada indivdual em cima de Dedé, invade e á...
11" do 1º tempo, Lance
Dedé arrisca de longe. A bola desvia no braço de Anderson e n&atil...
12" do 1º tempo, Lance Importante
Juninho cobra falta da esquerda, Nilton sobe mais do que os marcadores e desvia ...
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A dança esquisita de Fred para celebrar gols entrou em ação duas vezes na tarde deste domingo, no Engenhão. O talento de Deco apareceu em outro lance, e a festa do Fluminense ficou completa. O time soube se impor à base de velocidade e frieza, derrubou o Vasco por 3 a 1 e levou a Taça Guanabara. Eduardo Costa fez o gol cruz-maltino.
Além de garantir o título do primeiro turno e a vaga na final do Campeonato Carioca, a vitória tem efeitos importantes no início de ano do Fluminense. Antes pressionado e até ameaçado de demissão, o técnico Abel Braga ganha força. O sistema ofensivo com Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred também. O quarteto teve ótima atuação no primeiro tempo e empolgou os torcedores.
Há também o lado das estatísticas. O Tricolor não vencia uma Taça Guanabara desde 1993 - 1 a 0 sobre o Volta Redonda, gol de Ézio. A taça deste domingo é a nona da história do clube. Por fim, o incômodo jejum de 12 clássicos sem vitória (seis empates e seis derrotas) também caiu.
Depois de sete vitórias seguidas no estadual, o Vasco perdeu quando não podia. A atuação confusa do sistema defensivo e a insistência com bolas aéreas no ataque - foram 33 durante a partida - custaram caro. No fim, com Dedé de centroavante, o time ensaiou uma pressão, mas foi em vão.
O Vasco estreia na Taça Rio contra o Bonsucesso, quarta-feira, em São Januário. A partida será às 19h30m. No mesmo dia, às 17h, o campeão Fluminense viaja a Volta Redonda para enfrentar o Resende.
Fred ensina a dança esquisita para Thiago Neves e Wellington Nem após gol do Fluminense(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Velocidade de Nem e esperteza de Deco: chaves da vantagem tricolor
O Fluminense iniciou a decisão com toques rápidos e bastante movimentação. Aos 20 segundos, o time reclamou de um impedimento assinalado de Wellington Nem - o jogador aparentemente estava na mesma linha do último defensor. Logo depois, com pouco mais de um minuto, Dedé passou por uma cena rara nos últimos meses. Misturando velocidade com técnica, Nem driblou facilmente o zagueiro vascaíno e entrou na área. Fred apareceu como opção, mas o atacante tricolor preferiu chutar - torto - para fora.
O Vasco demorou a entrar no jogo. Revezando entre a ponta esquerda e a direita, William Barbio inicialmente não conseguiu dar a mobilidade de jogos anteriores. Desta forma, a combinação Juninho e bola parada teve de entrar em ação para assustar o rival. O meia cobrou falta lateral, Nilton subiu livre e cabeceou muito perto da trave esquerda de Diego Cavalieri.
Mas o Fluminense prosseguiu mais perigoso. Thiago Neves deu um chute traiçoeiro, e Fernando Prass salvou quase de manchete. Na chance seguinte, Wellington Nem recebeu de Deco, disputou com Fagner e rolou para Fred. Pressionado por Rodolfo, o capitão tricolor bateu por cima na entrada da pequena área.
Outro impedimento mal marcado chamou a atenção. Desta vez, a reclamação veio dos vascaínos. Alecsandro levantou para Fagner, livre na área, e o auxiliar parou a jogada erradamente.
Barbio melhorou e levou consigo o Vasco. O atacante de 19 anos fez jogada rápida pela ponta esquerda, entrou na área, mas bateu longe da baliza. Aos 33, Alecsandro roubou de Carlinhos na ponta esquerda e rolou para Diego Souza, que entrou na área e chutou com força. A bola tocou na trave direita e voltou.
Quando a torcida do Vasco inflamou, o ligeiro Wellington Nem entrou na área e foi surpreendido por um carrinho de Fagner. Pênalti. Fred cobrou alto no canto direito - Prass pulou para o outro lado - e abriu o placar, aos 36. Diego Souza teve a chance do troco instantâneo após cobrança de falta lateral de Juninho. O meia subiu na risca da pequena área, mas não cabeceou com firmeza e a bola saiu à direita da trave.
O Fluminense ampliou aos 42. Deco observou o posicionamento equivocado de Fernando Prass e chutou de longe. O camisa 1 vascaíno tentou voltar, mas era tarde demais, e a bola entrou no canto direito.
- Percebi que ele saiu pensando que eu iria cruzar no segundo pau. Tentei chutar e dei sorte - disse Deco, no intervalo.
O segundo gol desnorteou o Vasco. Na jogada seguinte, Rodolfo errou primariamente um domínio, Thiago Neves o desarmou e entrou livre. Porém, a finalização rasteira foi para fora.
Dedé vira centroavante; Flu amplia
A desvantagem parcial obrigou o time cruz-maltino a lançar-se ao ataque na etapa final. Wiliam Barbio prosseguiu como a melhor opção. Mas foi pouco para incomodar. O Fluminense soube administrar e armou um belo contra-ataque aos 11. A bola foi de pé em pé até Thiago Neves passar para Fred finalizar rasteiro e marcar: 3 a 0.
Foi a senha para a torcida do Fluminense puxar o coro de “vice de novo”, que pontuou a rivalidade do Vasco com o Flamengo nos últimos anos. Em meio à festa, Diguinho quase fez o quarto em chute forte, à esquerda da trave.
Dedé largou a defesa e passou a jogar como centroavante. Diante de tanta desorganização, o time tricolor insistiu nos contragolpes. Wellington Nem entrou livre, mas tentou driblar Prass e se enrolou. O Vasco teve chance de diminuir o prejuízo. Juninho chutou forte e Cavalieri espalmou no canto esquerdo. Depois, Leandro Euzébio salvou um cruzamento perigoso de Thiago Feltri.
Os tricolores não se preocuparam e começaram a gritar "é campeão" aos 35 minutos do segundo tempo. Mas Eduardo Costa tratou de esfriar o grito. Ele cabeceou com força aos 38 e diminuiu.
No lance seguinte, Dedé quase deu dramaticidade ao jogo. Ele subiu e cabeceou na trave direita. A pressão final prosseguiu, mas àquela altura boa parte dos vascaínos que foram ao estádio tinha ido embora. Kim chutou rasteiro para fora aos 40. Logo depois, Diego Cavalieri fez duas defesas espetaculares em chutes de Diego Souza e Alecsandro dentro da pequena área. Depois, a pressão esfriou, e a torcida esperou o apito final para comemorar.
- 26 de Fevereiro de 2012
26/02/2012 17h59 - Atualizado em 26/02/2012 18h22
Toma lá, dá cá: Palmeiras e São Paulo empatam em jogo de seis gols
Com Barcos inspirado, Verdão começa melhor, mas Tricolor cresce com Fernandinho e busca a igualdade. Timão agradece e dispara na liderança
Um clássico com emoção, luta e seis gols, mas com resultado ruim para Palmeiras e São Paulo. Em uma tarde em que brilhou a estrela de Hernán Barcos do lado verde, Fernandinho saiu do banco de reservas para fazer o São Paulo reagir e arrancar o empate por 3 a 3, neste domingo, em Presidente Prudente, pelo Campeonato Paulista. Um grande clássico, mas com um resultado final que afasta ambos da ponta.
O Palmeiras esteve à frente do placar por três vezes, mas o São Paulo teve forças para responder quase que de forma instantânea. Daniel Carvalho marcou, Cícero empatou, e Barcos, com um golaço, fez 2 a 1 no primeiro tempo. Willian José, de pênalti, igualou novamente na etapa final, Barcos anotou outro, e Fernandinho fechou o jogo.
O grande jogo, porém, ajuda o rival Corinthians a disparar na liderança, agora com 26 pontos, quatro de vantagem. O Verdão chega aos 22, em terceiro, perdendo no número de vitórias para o Guarani, segundo. Já o São Paulo não consegue encostar e permanece na quinta colocação, com 19.
O próximo jogo do Palmeiras será na quarta-feira, às 22h, contra o Linense, em Lins - a equipe do interior está no G-8. A volta do meia Valdivia, lesionado, ainda é incerta. Já o São Paulo recebe o Guaratinguetá, quinta-feira, às 19h30m, no Morumbi. O Guará está na zona da degola.
Paulo Miranda, do São Paulo, e Barcos, do Palmeiras: empate em 3 a 3 (Foto: Agência Estado) Verdão domina o primeiro tempo
O Palmeiras não demorou a colocar em ação sua melhor arma: a bola parada. Mas, dessa vez, com uma surpresa de Daniel Carvalho. Em cinco minutos de domínio alviverde, o atacante tomou o lugar de Marcos Assunção em cobrança de falta para abrir vantagem. O chute saiu rasteiro, passou ao lado da barreira e entrou no canto direito de Denis.
O gol deu ao Verdão o controle da partida. A defesa não teve dificuldades para superar o apático ataque tricolor. No ataque, a velocidade de Maikon Leite deu o tom para assustar. O time dominou o rival durante quase todo o primeiro tempo e por muito pouco não ampliou em novo disparo de Daniel Carvalho rente à trave.
O São Paulo só melhorou depois dos pedidos de raça da torcida, já aos 22 minutos. Cortez e Lucas foram os melhores com boas jogadas de ataque. Casemiro, que já irritava os torcedores, acordou para criar o lance do empate, aos 30. Em uma das poucas vezes que se apresentou na área, encontrou Cícero livre para desviar na saída do goleiro Deola.
A reação são-paulina, porém, durou pouco. O excesso de espaço dado no meio de campo permitiu que o Palmeiras entrasse com facilidade na área. Melhor para Barcos fazer um golaço. Aos 37, após arrancada de Maikon Leite, o argentino passou por Paulo Miranda, driblou Piris e chutou forte para fazer 2 a 1.
Reação tricolor na etapa final
O São Paulo voltou diferente para o segundo tempo. Na atitude e na formação. Emerson Leão sacou Jadson e colocou Fernandinho para dar mais velocidade e mobilidade ao ataque. Funcionou. O Tricolor corrigiu os erros defensivos e melhorou no sistema ofensivo.
A nova igualdade surgiu logo aos oito minutos. E serviu para irritar ainda mais Felipão. Na sexta-feira, o treinador divulgou um relatório com penalidades, insinuando que o Palmeiras está sendo prejudicado. Mas, agora, não há o que reclamar. Para impedir que Cortez lhe aplicasse um chapéu dentro da área, Cicinho deixou uma das mãos no pescoço do lateral. Willian José marcou.
Empolgado, o São Paulo continuou em cima e quase fez o terceiro, em cobrança de falta de Cícero que acertou o travessão. A defesa tricolor, porém, voltou a vaciliar e permitiu que o Palmeiras marcasse novamente, aos 26. Após cruzamento da esquerda, a bola passou sobre a zaga e sobrou para Barcos tocar rasteiro, sem chance para Denis.
A resposta foi imediata. Quatro minutos depois, Fernandinho fez bela jogada individual pelo meio e soltou a bomba certeira no canto esquerdo de Deola. Tudo igual outra vez. Cícero só não fez o quarto porque o goleiro palmeirense salvou um chute de longe. Logo depois, Assunção fez Denis também operar seu milagre do dia. Nos minutos finais, o cansaço apareceu. Apesar das tentativas, faltou fôlego para mais emoção.
ABC conquista primeiro turno do Estadual
Publicação: 26 de Fevereiro de 2012 às 18:12
Com o Frasqueirão lotado, o ABC repetiu o placar da primeira partida da final, em Goianinha, na quinta-feira, e venceu novamente o América pelo placar de um a zero. Com o resultado, o alvinegro conquistou o título do primeiro turno do campeonato Estadual 2012.
Alex Régis
Washington marcou o gol da vitória abcesdista
Washington marcou o gol da vitória abcesdistaO jogo também marca a oitava partida de invencibilidade que Leandro Campos chegou em clássicos contra o alvirrubro. São sete vitórias e um empate apenas. O único gol da partida foi marcado por Washington, aos 25 minutos do primeiro tempo.
Logo no início da partida, aos 4 minutos, Adriano Pardal recebeu bom passe do meia Raul e, após após falha de Ricardo Baiano saiu cara a cara com o goleiro Fabiano, que fez boa defesa no chute do atacante.
A partir daí, o jogo foi marcado por muita marcação no meio campo e o América com mais posse de bola. Aproveitando essa vantagem, aos 19 minutos, Jairo tentou passe para Wanderley, mas a zaga abcedista cortou de maneira providencial.
Poucos minutos depois, a situação se inverteu. Berg recebeu passe de Jairo no lado esquerdo e cruzou rasteiro para Washington, que só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes. O resutado dava o título ao ABC.
Aos 28 minutos, Júnior Xuxa teve uma oportunidade de marcar para o América em falta próxima da área. O meia bateu forte e a bola passou perto. Três minutos depois, Washington tabelou com Jérson e arriscou de fora da área, mas Fabiano fez a defesa.
Aos 35 minutos, Wanderley e Flávio Boaventura se desentenderam e os dois levaram cartão amarelo do árbitro da partida.
A última chance do primeiro tempo também foi do América. O zagueiro Edson Rocha levou a bola até o campo de ataque e arriscou de muito longe. A bola subiu muito e saiu.
No segundo tempo, a partida começou mais amena. A primeira oportunidade do jogo, veio com Jairo pelo América. Fabinho fez boa jogada e deu passe na medida pra Jairo bater pro gol. A bola passou perto do gol de Camilo.
Aos 21 minutos, a torcida do ABC toda se levantou para aplaudir de pé o atacante Washington, autor do gol, e que saiu para a entrada do jovem Felipe Alves.
No minutos seguintes, a pressão seguiu sendo do América que precisava virar o jogo pra levar a partida para os pênaltis. Aos 25 minutos, num escanteio, Isac cabeceou duas vezes e Camilo operou duas grandes defesas.
Já sem muita organização em campo e dependendo dos lances individuais dos seus jogadores, o América tentava empatar a partida. Num espaço de três minutos, Jairo tentou duas vezes. Na primeira, ele arriscou falta de longe e obrigou Camilo a fazer grande defesa. Na segunda tentativa, cortou o zagueiro e bateu rasteiro. A bola passou próximo a trave direita do goleiro abcedista.
Aos 41 minutos, em lance de contra-ataque, o ABC chegou com Berg, que arriscou de longe e Fabiano fez bonita defesa. Aos 48 minutos, o árbitro apitou o final do jogo. COm o resultado, o ABC sagrou-se campeão da Taça Cidade do Natal.
Leandro Campos convoca jogadores para final contra o América
A comissão técnica alvinegra divulgou na manhã deste sábado (25), após o treinamento recreativo realizado no CT, a relação com os jogadores convocados para a partida decisiva do primeiro turno do Estadual, contra o América, marcada para este domingo (26), às 16h, no estádio Frasqueirão. O treinador Leandro Campos relacionou 21 atletas para o importante jogo.
O técnico segue sem contar com o zagueiro Luizão Pereira, ainda em recuperação da cirurgia no joelho, com o volante Basílio, lesionado também no joelho, e com o lateral Murilo, que segue vetado pelo Departamento Médico, com uma contusão muscular na coxa. Além destes, Leandro Campos não conta com o volante Eliélton, impedido de atuar por motivos contratuais.
As novidades são os retornos do lateral-esquerdo Renatinho Potiguar e do atacante Léo Gamalho, que se recuperaram de lesões musculares e voltam a ficar à disposição.
Confira a relação completa:
Goleiros: Camilo e Welligton;
Laterais: Edson, Renatinho Potiguar e Berg;
Zagueiros: Flávio Boaventura, Eduardo, Alison e Leandro Cardoso;
Volantes: Bileu, Luis Ricardo, Carlinhos Santos e Jardson Sapé;
Meias: Jérson, Raul, Thiaguinho e Everton Sena;
Atacantes: Washington, Adriano, Léo Gamalho e Felipe Alves.
26/02/2012 06h05 - Atualizado em 26/02/2012 06h05
Base montada x pacote de reforços: filosofias à prova no Choque-Rei
Clássico deste domingo, em Prudente, terá um Palmeiras com base formada e contratações pontuais. Já São Paulo traz oito e ainda busca entrosamento
Barcos, do Palmeiras, e Lucas, do São Paulo(Montagem: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
A base formada pelo Palmeiras terá um bom teste neste domingo, assim como o pacote de reforços do São Paulo para esta temporada. Em Presidente Prudente, às 16h (horário de Brasília), o Choque-Rei será mesmo um choque... de filosofias de trabalho. Enquanto o Verdão apostou na manutenção de boa parte do elenco de 2011 (mesmo com uma campanha abaixo da média), o Tricolor fez extensa reformulação, contratou oito reforços importantes para a temporada e deve ter pelo menos três deles iniciando o clássico – Paulo Miranda, Cortez e Jadson.
O técnico Luiz Felipe Scolari sofreu com os problemas do Palmeiras em 2011, mas recebeu a garantia de que teria “camarões” para completar o elenco e torná-lo capaz de brigar com os rivais. A uma base que já tinha Deola, Cicinho, Henrique, Marcos Assunção, Márcio Araújo, Valdivia e Maikon Leite, somaram-se cinco nomes: Juninho, Román, Daniel Carvalho, Hernán Barcos e Artur. E o sexto, Wesley, está a caminho. Com um entrosamento melhor, o Verdão começou bem a temporada e soma 21 pontos na tabela do Paulistão.
Já o Tricolor foi às compras, e o técnico Emerson Leão ainda busca a melhor formação. São 18 pontos em nove rodadas, com apenas uma derrota – justamente no único clássico até agora, contra o Corinthians. O desempenho, porém, ainda não agradou à torcida, que espera ver mais dos oito nomes contratados: Edson Silva, Paulo Miranda, Cortez, Douglas, Fabrício, Maicon, Jadson e Osvaldo.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances do Choque-Rei em Tempo Real, a partir das 16h. A TV Globo mostra o duelo ao vivo para os estados de SP, MS e MT, enquanto o PFC transmite para todo o Brasil pelo sistema pay-per-view. O árbitro da partida é Wilson Luiz Seneme, que será auxiliado por Herman Brumel Vani e Danilo Simon Manis.
Palmeiras: o Verdão vai para o clássico com praticamente o mesmo time que empatou com o Oeste na última quinta-feira. A principal mudança deve ser no gol: Felipão garantiu que Deola retorna à equipe titular, no lugar de Bruno. Assim, o Palmeiras joga com: Deola; Cicinho, Leandro Amaro, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik e Daniel Carvalho; Maikon Leite e Barcos.
São Paulo: problemas não faltam para o técnico Emerson Leão que, pela sétima vez consecutiva, será obrigado a mexer na escalação da equipe. No total, ele tem sete desfalques, mas ganhou um reforço de última hora, o meia Lucas, que foi liberado pela CBF para disputar o clássico antes de se apresentar ao técnico Mano Menezes para o amistoso da Seleção Brasileira na terça-feira, contra a Bósnia. O time entrará em campo com: Denis; Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro, Jadson e Cícero; Lucas e Willian José.
Palmeiras: o principal desfalque ainda é o meia Valdivia, que está em fase final de recuperação de lesão na coxa direita. Além dele, Luan, Fernandão e Thiago Heleno se recuperam de lesões.
São Paulo: Rogério Ceni (lesão no ombro direito), Luis Fabiano (recupera-se de estiramento na coxa direita), Wellington (operado nesta semana por causa da ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo), Cañete (contusão no joelho direito), Douglas (problema no púbis), Fabrício (contratura muscular na coxa direita) e João Filipe (inflamação no tendão do músculo posterior da coxa esquerda)
Palmeiras: o argentino Hernán Barcos nem parece recém-chegado ao Verdão. Em quatro jogos disputados, já marcou dois gols e tem mostrado entrosamento com Maikon Leite no setor ofensivo alviverde. Peça que faltava ao time, consegue fazer o pivô em frente aos zagueiros e ainda demonstra certa habilidade com a bola nos pés. Apesar de admitir que os gols de cabeça não são sua especialidade, é alto e pode se aproveitar da má fase da defesa são-paulina.
São Paulo: Lucas. O meia é o pivô de polêmica entre o técnico Emerson Leão e a CBF, a quem o treinador acusou de pedir para o atleta levar o terceiro cartão amarelo na partida de quarta, contra o Bragantino. Ele acabou sendo liberado para jogar para depois se apresentar à Seleção Brasileira. Como o time não tem Luis Fabiano e Rogério Ceni, o garoto se torna um dos líderes e promete chamar a responsabilidade no duelo contra o Palmeiras de Scolari
Daniel Carvalho, meia do Palmeiras: “É um clássico, difícil dizer quem é o favorito. Se pegar pela pontuação, estamos na frente, mas também não quer dizer muita coisa. O maior exemplo de clássico foi em Porto Alegre, essa semana, quando o Inter era favorito e perdeu para o Grêmio. Temos de estar preparados para todas as situações”.
Cícero, volante do São Paulo: “A vitória é fundamental no clássico. Começamos bem o campeonato e depois começamos a oscilar. Com o grupo que temos aqui, precisamos voltar a vencer. Um clássico sempre dá a oportunidade de você aparecer mais. Uma vitória vai dar confiança e fará o time decolar no campeonato. Aqui ninguém é mais menino para ter de ficar avisando sobre como se deve entrar em campo. Todos sabem que em clássico você precisa entrar ligado. Precisamos corrigir os erros que estamos mostrando”.
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia
* Poucos gols têm sido a tônica nos últimos jogos entre Palmeiras e São Paulo. Nas últimas dez vezes que as duas equipes se enfrentaram, foram marcados apenas 15 gols, média inferior a dois por jogo.
* O São Paulo leva pequena vantagem no retrospecto recente deste clássico. Nas últimas dez partidas entre as duas equipes, o Tricolor venceu três vezes contra duas vitórias do Verdão e cinco empates.
* A última vez que Palmeiras e São Paulo se enfrentaram fora da capital foi no Paulistão 2008. Na oportunidade, o Verdão goleou por 4 x 1 em Ribeirão Preto. Em Presidente Prudente, o último confronto foi no Brasileirão de 2006, que terminou com a vitória do Verdão venceu por 3 a 1.
* Nas últimas 20 vezes que São Paulo e Palmeiras se enfrentaram houve apenas duas vitórias por mais de dois gols de diferença. No Brasileiro 2006, o São Paulo goleou por 4 x 1 no Morumbi e no Paulistão 2008, o Verdão deu o troco vencendo também por 4 x 1, em Ribeirão Preto.
A última partida entre Palmeiras e São Paulo aconteceu na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, no dia 27 de novembro de 2011. No Pacaembu, o Verdão, que ocupava zona intermediária na tabela, atrapalhou os planos de Emerson Leão e do Tricolor, que ainda sonhavam com uma classificação para a Taça Libertadores. Marcos Assunção foi o autor do gol da partida. De falta, o camisa 20 do Verdão deu a vitória ao time de Felipão, na segunda etapa do clássico.
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sábado, 25 de fevereiro de 2012
5/02/2012 17h27 - Atualizado em 25/02/2012 17h48 
Barbio e Nem salvam esquemas táticos e viram peças-chave
Vasco encontra substituto com mesmas características de Eder Luis. No Fluminense, Deco celebra volta da rapidez ao ataque
Os elencos não tiveram mudanças drásticas em relação à temporada 2011, e os times mantiveram suas bases. Ainda assim, Vasco e Fluminense chegam à decisão da Taça Guanabara, neste domingo, no Engenhão, com um toque diferente e que se assemelha em ambos os lados. De promessas do banco de reservas, Wiliam Barbio e Wellington Nem ganharam as vagas de titulares e provocaram um desafogo tático importante.
Cruz-maltinos e tricolores sofreram com algumas dificuldades no início da temporada e críticas por conta da pouca mobilidade de seus sistemas ofensivos. Na Colina, a falta de Eder Luis foi sentida na derrota para o Nacional-URU, pela estreia na Taça Libertadores. Sem o atacante, fora desde novembro após uma cirurgia no pé esquerdo, Allan poderia servir como opção para a função de ponta direita. Mas o volante também se machucou. A opção pelo atacante cabeludo, ex-Nova Iguaçu, surgiu como solução.
Nas Laranjeiras, a tendência é que Nem explore o mesmo setor, já que o lateral-esquerdo vascaíno Thiago Feltri, de estilo ofensivo, costumar dar espaços. O atacante - que voltou de empréstimo do Figueirense e iniciou a temporada no terceiro time - chegou a ser dúvida para a final, por sentir dores no tornozelo direito. No entanto, treinou normalmente na manhã deste sábado, nas Laranjeiras.
Há duas semanas, na vitória por 2 a 1 do Vasco sobre o Fluminense, Barbio (de 19 anos) e Nem (de 20) não figuravam na lista dos 22 escolhidos para o início do clássico.
- O Vasco achou essa referência de velocidade enquanto não tem o Eder Luis de volta. E o Barbio ainda acompanha o lateral, ajuda o Fagner e evita erros naquele lado. No Fluminense, o Sobis, que não é tão veloz, se juntava mais ao Fred e deixava às vezes a movimentação presa. Agora, o Nem acelera o jogo, e o time vai jogar em cima dele, sem dúvida - analisou André Rocha, dono do blog Olho Tático, do GLOBOESPORTE.COM.
A expectativa ficou por conta da pressão sobre os jovens, em suas primeiras chances no profissional de um time grande. Mas a personalidade de ambos tem sido enaltecida.
- Barbio provou sua qualidade até quando enfrentou a mesma dificuldade contra o Fluminense (no segundo tempo). Já demonstrou personalidade e confiança e sempre passa para todos no elenco que podem contar com ele, sim. Tem muita vontade, e podemos aproveitar o momento dele mais uma vez - acredita o volante Eduardo Costa, que disputa posição com Fellipe Bastos.
Dono original da posição na formação de Cristóvão Borges, Eder Luis torce pelo sucesso do companheiro, mas não vê uma dependência do esquema.
- Já provamos que podemos nos adaptar a outras situações. Mas é importante ter o Barbio bem, buscando espaço. Temos características semelhantes. Torço muito por ele - disse o camisa 7, que deve estar pronto para jogar em até 15 dias.
No Fluminense, Deco citou que a saída de Emerson, em abril do ano passado, fez o Fluminense perder força em seu contra-ataque.
- O Sobis foi muito importante em 2011, fez gols decisivos, mas tem outra característica. Raramente tivemos essa qualidade e rapidez no ataque. A entrada do Wellington Nem nos dá isso. Com ele em campo, temos mais opções e ajuda bastante. Eu, Fred e Thiago Neves não somos jogadores de contra-ataque.
As torcidas de Vasco e Fluminense aprovam a escalação de Wiliam Barbio e Wellington Nem neste domingo. Em enquetes realizadas nas páginas dos dois clubes no GLOBOESPORTE.COM, o índice de aprovação foi alto: 94% no caso de Nem, e 95% no de Barbio.
Seja por lesão, opção tática ou negociações pontuais, Vasco e Fluminense chegam com 11 prováveis mudanças entre os titulares em relação ao duelo de 2011, dois meses atrás, que decidia qual time continuaria na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Os cruz-maltinos trocaram seis, inclusive a dupla de ataque - já que Alecsandro estava na reserva de Elton.
Confira a análise de André Rocha sobre duelos decisivos em 2011 e 2012:
25/02/2012 11h18 - Atualizado em 25/02/2012 13h06
Vasco altera estratégia e treina pênaltis para decisão da Taça GB
Alecsandro é quem mais treina, mas Prass tem aproveitamento semelhante. Antes de jogo contra o Flamengo, equipe optou por não treinar cobranças
Alecsandro demonstra vontade no treino(Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Na véspera do jogo contra o Flamengo, pela semifinal da Taça Guanabara, o Vasco não treinou cobranças de pênaltii. Neste sábado, em São Januário, um dia antes da decisão contra o Fluminense, a estratégia foi alterada. Dez jogadores praticaram com destaque para Alecsandro, que deu nada menos do que 21 chutes ao gol, marcando 17 vezes. O jogador é o artilheiro da equipe na temporada, com nove gols em nove partidas.
O segundo a cobrar mais vezes foi o goleiro Fernando Prass, que teve 11 tentativas e marcou nove gols. O zagueiro Rodolfo praticou seis cobranças e não errou nenhuma. Já Diego Souza desperdiçou apenas uma de nove tentativas. Dedé e Nilton tentaram seis vezes cada e erraram duas. Durante a atividade, não foi permitido o registro de imagens.
Juninho Pernambucano, Renato Silva e Wiliam Barbio foram os outros que também se arriscaram nos pênaltis. Será dessa forma que será conhecido o campeão da Taça Guanabara caso a partida deste domingo termine empatada após 90 minutos.
Clique e confira os vídeos do Vasco
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Com Neymar e Ganso inspirados, Santos humilha a Ponte em Barueri
Atacante faz dois gols e duas assistências, enquanto o meia desfila um repertório incrível de passes. Peixe é o melhor ataque do Paulistão
0" do 1º tempo, Lance
Assista aos melhores momentos da partida....
11" do 1º tempo, Lance Importante
ÓTIMA JOGADA DO SANTOS Neymar dá linda finta no meio-campo e faz ...
12" do 1º tempo, Lance Importante
RESPOSTA DA PONTE PRETA Cicinho aparece nas costas da defesa do Santos e, pela ...
A CRÔNICA
por Gustavo Serbonchini
Se no começo do Campeonato Paulista o Santos teve dificuldades para vencer, agora as coisas estão completamente diferentes. Tanto que a vitória por 6 a 1 diante da Ponte Preta, neste sábado, na Arena Barueri, já fez o Peixe ultrapassar o São Paulo e se tornar o primeiro colocado no número de gols marcados. Já são 25 – o Tricolor, que joga neste domingo, aparece com 20 gols.
E como não poderia deixar de ser, a elástica vitória teve participação de Neymar por três motivos principais. Ele marcou dois gols, deu passe para dois, participou da jogada dos outros e ainda foi o responsável por cavar a expulsão de nada menos do que três ponte-pretanos – um de forma direta e outros dois por cartões amarelos recebidos após cometerem faltas na Joia. Os outros gols do Peixe foram marcados por Edu Dracena – dois –, um contra e um de Paulo Henrique Ganso, que também teve ótima atuação. Foi a quinta vitória consecutiva do Santos.
Com a vitória, o Santos subiu para a terceira colocação, com os mesmos 21 pontos do Palmeiras. O Verdão entra em campo neste domingo para pegar o São Paulo. A Ponte ficou na sétima posição, com 15 pontos. O próximo jogo do Peixe é contra o Guarani, segundo colocado, na quarta-feira. A Ponte pega o Botafogo, em Ribeirão Preto, na quinta.
Ganso fez o segundo da goleada do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Agência Estado)Show de Neymar
Normalmente, quem mais participa do jogo é o meia, responsável por organizar as jogadas ofensivas. No Santos, não. Quem mais pega na bola é Neymar. E o camisa 11 tem dupla função. Além de ficar no ataque, ele é praticamente um armador. Com Ganso preso na marcação e um pouco recuado, a Joia foi quem criou mais oportunidades para o Peixe.
Logo aos 11 minutos, a primeira colaboração. Neymar fez ótima jogada pelo meio, saiu de três marcadores e lançou para Ibson. O meia invadiu a área e tentou por cobertura, mas Lauro fez a defesa. Aos 17, novamente ele. O camisa 11 tabelou pela esquerda e deixou para Borges girar e bater. Mais uma defesa do goleiro da Macaca. O time de Campinas se defendia do jeito que dava.
E se os companheiros não fazem, Neymar faz. Em seu primeiro arremate, ele abriu o placar para o Santos. E com um golaço. Aos 27, o camisa 11 recebeu na entrada da área, soltou a bomba e mandou no cantinho.
Neymar estava infernal. Após mais algumas tentativas, ele fez a jogada pela esquerda, deu para Borges sair da marcação e bater mascado. Na sobra, Ganso marcou o primeiro dele nesta temporada.
Mesmo perdendo por 2 a 0, a Ponte Preta não jogava mal. O maior erro - e considerado mortal, porém -, foi dar espaço para Neymar. Independentemente da posição no campo, o atacante recebeu com a marcação distante. Com isso, a Joia deitou e rolou.
Para tentar segurar o camisa 11, a Macaca recuou um pouco a marcação. Preso atrás para ir para o vestiário com apenas dois gols sofridos, o time de Campinas pouco chegou ao ataque e não assustou Rafael uma vez sequer.
Neymar comemora o primeiro gol do Santos contra a Ponte (Foto: Ernesto Rodrigues / Globoesporte.com) Massacre na etapa final
Se a Ponte Preta não assustou no primeiro tempo, na segunda etapa as coisas foram diferentes. A Macaca voltou buscando muito mais o ataque. Com o time mais aberto, a equipe do interior diminuiu logo aos 6 minutos. Uendel pela esquerda fez aquele que acabou sendo o gol de honra da Macaca.
Logo após ser vazado, o Santos partiu para cima para ampliar o placar. Neymar quase marcou pela esquerda. Na sequência, dois gols. Ambos fruto de bolas paradas. No primeiro, Borges cabeceou, Lauro defendeu, Guilherme tentou afastar, mas a bola explodiu em Guilherme antes de entrar - gol contra. Dois minutos depois, aos 13, Edu Dracena escorou cobrança de falta e marcou.
Aos 16, Cicinho recebeu o cartão vermelho por entrada dura em Neymar. Se estava fácil para o Santos, ficou melhor ainda. O time se jogou para o ataque, deixando na marcação apenas seus zagueiros e os dois volantes. Elano, que entrou no lugar de Ibson, caiu pela direita para jogar mais com Fucile, que teve participação apagada na primeira etapa - tanto que foi sacado para entrada de Crystian aos 25. Já Ganso seguiu pelo meio, em contato direto com o camisa 11. A dupla deu trabalho por ali.
Em mais uma bola parada, Edu Dracena marcou o segundo dele na partida. A violência era tanta diante de Neymar que a Ponte perdeu mais um aos 24. Guilherme pelo segundo amarelo. Depois disso, nem os volantes se prenderam a marcação. Apenas os zagueiros faziam sombra para o solitário Renato Cajá, jogador da Macaca mais adiantado. E ele estava na intermediária defensiva.
Tão adiantado assim, não iria demorar para o Peixe marcar mais um. E foi justamente dele. Neymar recebeu pela esquerda, encobriu o goleiro e colocou o Santos ainda melhor posicionado na ponta entre os melhores ataques da competição. Com os seis gols, o Peixe foi a 25 em dez jogos, média de 2,5 gol por partida. O segundo melhor ataque é o do São Paulo, com 20.
Ainda deu tempo para Renato Cajá receber o cartão vermelho. O jogador foi expulso aos 36 da etapa complementar.
25/02/2012 20h25 - Atualizado em 25/02/2012 21h09
Adriano celebra atuação, mas diz: 'Sei que falta muita coisa ainda'
Imperador fez o gol da vitória do Corinthians sobre o Botafogo, neste sábado, no Pacaembu. 'Não sou herói. Herói é o grupo todo', afirma
O atacante Adriano comemorou o gol marcado contra o Botafogo-SP, neste sábado, no Pacaembu, mas reconheceu que ainda precisa evoluir bastante para chegar à sua melhor condição no Corinthians. O jogador fez apenas seu segundo jogo como titular do Timão no Campeonato Paulista, o primeiro em que atuou por 90 minutos.
– Sei que falta muita coisa ainda. Estou trabalhando durante a semana para voltar à forma ideal. Estou tranquilo. O Tite me dá tranquilidade para trabalhar e vem conversando bastante comigo. Estou feliz e melhorando. Espero que possa continuar assim – afirmou.
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Depois do período de reclusão no CT Joaquim Grava para perder peso, Adriano consegue atuar com mais desenvoltura. Além disso, ele continua fazendo trabalhos extras com o departamento médico para melhorar a condição do tendão do pé esquerdo, operado no ano passado.
– Ainda tenho de fortalecer meu tendão, falta uns 30%. Estou satisfeito, melhorando e treinando bem. Espero continuar tendo oportunidades – ressaltou.
Ainda tenho de fortalecer o meu tendão, falta uns 30%. Estou satisfeito, melhorando e treinando bem"
Adriano
Em sua melhor atuação pelo Corinthians, Adriano quase se consagra no primeiro tempo. Depois de marcar logo aos três minutos, ele teve grande chance de ampliar em cruzamento de Paulinho. O Imperador desviou de cabeça, mas a bola saiu muito perto da trave esquerda de Juninho.
– Vi (dentro), mas não entrou. Está bom. Eles jogaram com os 11 jogadores no campo deles. O Tite pediu para eu não sair muito para os atacantes chegarem até mim.
Na etapa final, Adriano teve ainda outras duas chances de gol. Não marcou, mas deixou boa impressão na Fiel. E evitou o rótulo de salvador da equipe.
– O grupo está muito unido e mantendo um bom nível técnico, o que é muito difícil. Não sou herói, herói é o time inteiro. O gol foi muito bom para eu poder pegar confiança, mais ritmo. Espero continuar assim – disse.
– O grupo sabe da minha dificuldade na semana, o quanto me irrito por não fazer alguns movimentos. Sou um jogador de um porte físico muito grande, demoro para pegar força no tendão. Eles sabem das dificuldades, sabem que posso ajudar mais do que estou fazendo. Eles têm carinho por mim e preciso retribuir – emendou.
Adriano comemora com o fisioterapeuta Bruno Mazziotti (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Links Patrocinados
25/02/2012 16h06 - Atualizado em 25/02/2012 16h06
Sob festa e sol forte, jogadores do Verdão desembarcam em Prudente
Marcos Assunção, que teve rápida passagem pelo Grêmio Prudente, foi um dos mais aplaudidos pela torcida. Ele destaca a invencibilidade na cidade
Marcos Assunção, no desembarque do Palmeiras(Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)
O Palmeiras chegou ao palco do clássico contra o São Paulo, que será realizado às 16h deste domingo, no Prudentão. Recepcionado por cerca de 100 animados torcedores, a delegação alviverde desembarcou em Presidente Prudente no início da tarde deste sábado. Ainda na pista de pouso do aeroporto, os jogadores e o técnico Luiz Felipe Scolari subiram no ônibus e seguiram direto para o hotel, onde permanecerão concentrados até o confronto.
O volante Marcos Assunção, que teve rápida passagem pelo extinto Grêmio Prudente, em 2010, foi um dos jogadores mais comemorados pela torcida. Os goleiros Bruno e Deola – que disputam vaga no time titular para o clássico – também foram bastante aplaudidos. O capitão alviverde destacou a invencibilidade do Verdão na cidade, e espera que o time não cometa os mesmos erros do empate contra o Oeste, em casa, na última quinta.
– Foram três meses aqui, mas fiz amigos e me adaptei muito bem. É uma cidade boa, ainda não perdi aqui com o Palmeiras. É clássico, quem errar menos vence. Esperamos errar o mínimo possível – disse Marcos Assunção.
Na porta do hotel, vários torcedores também esperavam os jogadores, que passaram rapidamente pelo saguão. Animados, subiram aos quartos fazendo piadas – o meia Daniel Carvalho, por exemplo, foi chamado de Daniel Alves (lateral do Barcelona-ESP). Como Valdivia ainda não está totalmente recuperado de lesão na coxa direita, o meia será mais uma vez titular contra o Tricolor.
No período da tarde, os jogadores devem permanecer em repouso, já que o jantar está marcado para às 19h, no próprio hotel. O vice-presidente de futebol Roberto Frizzo e o supervisor Galeano acompanham a delegação.
Torcedores acompanham chegada do Palmeiras a Prudente (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)25/02/2012 10h05 - Atualizado em 25/02/2012 10h05
Bola parada contrasta otimismo alviverde e desespero são-paulino
Dos 18 gols do Verdão no Paulista, dez saíram em cruzamentos para a área. Dos 11 sofridos pelo Tricolor, sete foram dessa maneira
Uma jogada, duas sensações completamente diferentes. Para o torcedor do Palmeiras, a bola parada lançada na área traz otimismo, sorrisos e a certeza de que, do pé direito certeiro de Marcos Assunção, o gol está mais perto de acontecer. Para os são-paulinos, a mesma jogada traz preocupação e calafrios.
Os números comprovam a importância da jogada na eficiência alviverde e no desespero tricolor. Dos 18 gols marcados pelo time de Luiz Felipe Scolari na temporada, dez saíram deste tipo de jogada. Do outro lado, dos 11 tentos sofridos pela equipe de Emerson Leão, sete ocorreram dessa maneira.
Nas duas vezes em que os rivais se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, a jogada aérea alviverde fez estrago. No Morumbi, no primeiro turno, o Tricolor vencia por 1 a 0, gol de Dagoberto, quando Henrique, de cabeça, após cruzamento de Marcos Assunção, deixou tudo igual no placar. No segundo turno, no Pacaembu, uma cobrança de falta do volante palmeirense enganou a marcação são-paulina e o goleiro Rogério Ceni e garantiu a vitória por 1 a 0.
Felipão confia na bola parada. Leão tenta detê-la (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Do lado do Palestra Itália, Felipão não esconde que forçará a jogada no Choque-Rei do próximo domingo, que será disputado em Presidente Prudente.
– Se a gente tem uma arma como essa, por que não vamos usar? O Assunção é um dos melhores cobradores do mundo, vamos sempre aproveitar a qualidade de quem tem – ressaltou o treinador, que comandará um trabalho fechado na manhã deste sábado, na Academia de Futebol.
Se você leva mais de 50% dos gols assim (bola parada), é porque existe um erro, seja ele individual, ou coletivo"
Leão
O meia Daniel Carvalho espera que a arma alviverde possa funcionar mais uma vez.
– Na teoria é uma coincidência boa (o Palmeiras fazer gols de bola parada e o São Paulo tomar muitos). Temos uma arma que é o Assunção, jogador de grande qualidade, temos de tirar proveito disso. A bola parada pode decidir. Tomara que, no domingo, com uma falta ou cruzamento dele, a gente consiga vencer mais esse clássico – afirmou o jogador.
Pelos lados do Morumbi, Emerson Leão utilizará o mesmo expediente do colega alviverde e, sem a presença dos jornalistas no CT da Barra Funda, tentará encontrar uma maneira de frear o rival.
– Se tomamos um gol de bola parada, é normal. Dois, continua normal. No terceiro, já preocupa. Se você leva mais de 50% dos gols assim, é porque existe um erro, seja ele individual ou coletivo. Temos dois recursos para resolver isso: ou podemos fazer uma marcação individual, ou uma por zona. Conversei com os meus defensores e pedi para escolherem uma. Não tenho uma marcação preferida. Será o que o goleiro e a defesa optarem. Vou treiná-los para melhorar – disse o comandante são-paulino.
O meia Cícero segue pela mesma linha de raciocínio.
– Todo mundo sabe que essa é a jogada mais forte do Palmeiras porque o Marcos Assunção é um batedor de extrema qualidade. É algo indiscutível. Vamos pensar em algo porque precisamos da vitória no clássico. Um bom resultado trará a confiança de volta – disse o meio-campista, mais uma vez confirmado entre os titulares.
Bola parada de Marcos Assunção é a arma do Palmeiras (Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)Links Patrocinados
25/02/2012 08h15 - Atualizado em 25/02/2012 08h15
Ex-jogadores do Prudente, Assunção e Willian José curtem boa fase
Volante é responsável direto pela grande maioria de gols do Palmeiras, enquanto são-paulino é vice-artilheiro do Campeonato Paulista
O palco é bastante conhecido pela dupla. No estádio Eduardo José Farah, palco do Choque-Rei de número 287 neste domingo, o palmeirense Marcos Assunção e o são-paulino Willian José foram companheiros por quatro meses no Grêmio Prudente, clube que surgiu em 2010 oriundo do Grêmio Barueri que, no ano anterior, havia conquistado o acesso para a primeira divisão do futebol brasileiro. Após o Campeonato Paulista, o volante se transferiu para o Verdão e agora, prestes a encarar o ex-companheiro, enche a bola do atacante, que ganhou uma sequência de jogos com a lesão sofrida por Luis Fabiano e ocupa a vice-artilharia do estadual, com sete gols marcados.
– No primeiro jogo do Paulistão 2010, lembro que empatamos por 1 a 1, ele jogou e fez gol. É um atacante forte, vai dar trabalho, já está dando. Está aproveitando as oportunidades, já são sete gols. Temos de tomar cuidado, é daqueles atacantes fortes, que dividem e derrubam os zagueiros. Não podemos deixar chutar. Ele chuta forte com as duas pernas – ressaltou Assunção.
Willian José e Marcos Assunção: velhos conhecidos (Montagem: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Se o palmeirense mostra preocupação, o são-paulino não é diferente. Wilian José conta que, nos treinamentos do Grêmio Prudente, ficava impressionado com a qualidade da batida de Marcos Assunção, que hoje é o diferencial do time do Palmeiras. Além de ter marcado três gols, o volante é diretamente responsável pelos dez tentos marcados pela equipe em cruzamentos para a área.
– Ele é um ótimo jogador, bate muito bem na bola, espero que dê tudo errado no domingo. Eu me lembro que nos trabalhos em Prudente ficava observando quando ele treinava cobranças de falta, era algo impressionante, dificilmente errava uma. Tenho certeza de que o Leão vai encontrar no treino de sábado uma maneira de neutralizar a bola parada dele, que é perigosa demais – afirmou o jogador.
Willian José está animado demais por retornar a equipe em um clássico e um palco que ele conhece muito bem. O atacante foi promovido ao time de cima ainda em Barueri, mas ganhou espaço entre os profissionais já no Grêmio Prudente que, ao final do ano, refez o caminho e retornou para Barueri, onde permanece até hoje.
– Joguei um ano lá e fui muito feliz, marquei seis gols pelo time profissional. Fico feliz de poder voltar a Prudente, é um lugar que me dá sorte. Espero marcar meu primeiro gol em clássico para poder ajudar a equipe do São Paulo – disse.
Expulso contra o Paulista, Willian José pensou que seu espaço na equipe titular havia acabado, já que Luis Fabiano estava em processo final de recuperação de lesão na coxa direita. Mas o Fabuloso voltou a sentir, o que significa que nova brecha foi dada para o segundo goleador do Campeonato Paulista.
– Eu quero sempre estar jogando. Um clássico é sempre especial. Espero que possamos fazer uma partida melhor do que contra o Corinthians, quando tive poucas oportunidades para concluir ao gol adversário – finalizou.
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